Todos os 53 funcionários do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ) e despachantes, públicos e privados, denunciados pela Operação Asfalto Sujo foram afastados provisoriamente das funções pela Justiça. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (27) pelo promotor Daniel Braz, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MP-RJ). Eles são acusados pelo MP-RJ de fazer vistoria ou emitirem documentos ilegalmente em postos do Detran-RJ em 12 municípios do estado.
De acordo com Braz, o principal objetivo é impedir que os suspeitos possam interferir no andamento das investigações. “Com o afastamento temporário, os funcionários e despachantes ficam impossibilitados de ir ao trabalho e continuar realizando os crimes, ou desaparecer com provas importantes”, ressaltou o promotor. Até esta quinta-feira, 38 pessoas (leia os nomes no fim da página) haviam sido presas. Outros três suspeitos de participar do esquema ilegal estão foragidos.
Motoristas podem responder por corrupção ativa
Braz afirmou que os motoristas que tiverem oferecido propina aos funcionários públicos e despachantes presos pela Operação Asfalto Sujo vão responder por corrupção ativa. De acordo com Braz, as investigações vão continuar para descobrir quais motoristas ofereceram propina.
